Leucodermia Puntata ou Sardas Brancas enfim uma opção de tratamento.

As Sardas Brancas, manchas brancas, pequenas e bem delimitadas, com distribuição preferencial nos membros, mas podendo ocorrer no corpo todo, são comuns especialmente após os 40 anos, em pessoas de pele clara, especialmente aquelas que têm dificuldade em se bronzear.

Muitas vezes estas manchas confundem-se no diagnóstico com outras manchas claras no corpo, por exemplo a pitiríase versicolor (conhecida popularmente como “pano branco”), que são um tipo de “micose” causada por uma levedura. A pitiríase possui tratamento mais rápido e fácil ao contrário da sarda branca ou leucodermia puntata.

As sardas brancas são decorrentes de lesão no DNA do melanócito, células produtoras de pigmento na pele (cor), responsável pela pigmentação daquele sítio específico onde ela se encontra. Ou seja, aquele melanócito não consegue conferir cor à pele, ou mesmo “bronzeá-la”.

Esta circunstância é acentuada quando o paciente se expõe ao sol e os melanócitos saudáveis promovem o bronzeamento normal, acentuando o gradiente de cor entre a área de pele normal bronzeada e o “ponto” da sarda branca. 

Até um passado recente, a Leucodermia Puntata ou Sarda Branca, não tinha tratamento e a recomendação era apenas a fotoproteção para evitar a progressão das lesões, assim como o envelhecimento precoce e o câncer da pele.

Atualmente, constatou-se que o uso de um medicamento denominado de 5 fluoracil (5 FU), usado através de delicadas injeções intradérmicas, promoviam melhora do quadro.

Pesquisadores brasileiros (Arbache S, et al) desenvolveram uma técnica, que através do microagulhamento do 5 FU nas lesões  (utilizando um protótipo de máquina de tatuar), notaram que estas apresentavam expressiva melhora, às vezes com repigmentação completa.

Este tratamento simples e prático, permite o tratamento destas lesões, que sempre se apresentam de forma numerosa, tornando-se mais uma opção  terapêutica dermatológica, reduzindo assim o contraste das manchas brancas com a pele.